Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Réstias de uma brisa percorrem todo este Oceano de silêncio, enquanto a maresia Adulada por ondas gigantescas se estatela Triplicada por caricias imensas e principescas
Um sussurro aquático imerge efervescente Esfumando-se depois a léguas de uma maré Inexoravelmente complacente até banhar o Regaço do tempo recrudescendo tão displicente
De contentamento a manhã renasce embriagada Numa luminescência sempre resplandecente Acoita em si pequenos afagos tão ávidos, tão convincentes
Num ritual de gargalhadas quase extraterrenas Marulham num sussurro aquático, perenes silêncios Ondulando entre duas lágrimas caindo tão serenas