Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Em perfeito equilíbrio a noite esconde-se barricada Numa escuridão magistral, deixando todos os decibéis Do silêncio agonizar ali de forma tão escultural
Em subtis malabarismos fertiliza-se a fé Com uma destreza absolutamente surreal Onde cada oração se queda neste espaço sideral
A luz qual iô iô vai e vem empoleirada na via láctea que Arde qual tocha flamejante, deixando a alma arquejante Gravitar neste enorme silêncio galáctico…tão pujante