Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Cada abrupto silêncio, marginaliza a Solidão que se esconde desprezada Até desconectar cada emoção hostilizada
Em cada pedacinho do céu estira-se uma nuvem Pormenorizada, alimentando a terra com um Aguaceiro de luminescências muito apaixonadas
Pela noite escorre um vazio abissal tão hipnotizante Interdita todo o qualquer silêncio meu, que faminto Alastra pelos solitários beirais de um eco quase extinto