A lua despontou disseminando na
Noite luminescências sempre elegantes
Deixou a escuridão aperaltar-se tão extravagante
Lisboa adornada por sorrisos ternos
Apascenta o Tejo navegando apaixonado
Numa onda fiel, suturna e bem emulcionada
Além, qual brisa plena de candura
Queda-se este luar tatuando a noite que
Se esvai com tamanha brandura
Frederico de Castro