Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Fecharam-se as cortinas a este silêncio abominável Desejaram-se tantos beijos avidamente insaciáveis Desenharam-se caricias supremamente memoráveis
Na rota da silêncio vadia uma hora que imutável Descredibiliza tantas emoções sucumbindo vulneráveis Colide com meras solidões convergindo tão inexoráveis
Sobre os caixilhos das lembranças repousam muitas Saudades inalienáveis quais sussurros amamentando Aquela brisa que navega em tantas maresias inescrutáveis