Doente. Sinto-me com febre e com delírio Enche-se o quarto de fantasmas. ’Ma visão Desenha-se ante mim tão branca como um lírio Debruça-se de leve... Estranha aparição!
É uma mulher de sonho e de suavidade Como a doce magnólia florindo ao sol poente E disse-me baixinho: “Eu chamo-me Saudade, E venho pra levar-te o coração doente!
Não sofrerás mais; serás fria como o gelo; Neste mundo de infâmia o que é que importa [sê-loNunca tu chorarás por tudo mais que vejas!”
E abriu-me o meu seio; tirou-me o coração Despedaçado já sem ’ma palpitação, Beijou-me e disse “Adeus!” E eu: “Bendita [sejas!...”