percorro todos os teus buracos inúteis...alastra-me em redor do coração uma dor de sangue, o asfalto cobre-se de luzes alucinantes e solidão da noite ecoam passos, nas ruas desertas ficam à solta os animais lendários da minha bebedeira lutam comigo até de manhã, morrem à beira da minha boca
e conheço o amargo pão da tua sol/dadura, o ouro líquido que não chega para enriquecer um homem o mar tem a solidão dos teus ais...medonhos ais, que persistem para lá da demorada insónia o sol tornou-se rubro e cospe flores que provocam o sono, e o esquecimento