Espero por ti olhar ou água inaugural dos gestos e dos dias Espero por ti na mais trémula madre lá onde tudo fica outra vez perto e a morte mesmo nunca é demais E o sol roda e roda e vai e vem e dá e tira e modifica as coisas cá e lá fora de nós e assume a rápida extensão do campo verde à nossa volta, árvores sem sol sobre o abismo humano apenas debruçadas E eu pensar o sol é a morte do sol Outono ronda a protecção do prado permutam-se palácios e países Por junto, a dez réis de mel coado se pode reduzir tudo o que dizes, pobre poeta pábulo dos pássaros - os mais puros e os mais desaparecidos