Ausência do poema? Clamor de nada.
Ou a harmonia inesperada. O corte brusco
de um apelo, pura invenção ainda!
Chamo-te meu desejo, minha terra,
meu chão, montanha, meu cavalo,
chamo-te sobre a terra, este papel.
Mas é o ventre vivo que te chama!
Longe da vida, não sei que vida seja,
se no abrupto seio da treva súbito
nasce o apelo cerrado a uma outra vida.
Esta só de linhas, ou de ímpetos no vácuo,
sabe que morrerá de sua morte. Mas
a ignorância surge e nela a esperança!