Nas terras do Geraz Que compreendem três populosas freguesias O povo ainda se mostra sucumbido Com o bárbaro crime do lavrador Manuel da Névoa E é curioso notar que ao toque das rezas Os habitantes correm aos campos, matas e veigas Gritando pelo assassino, para que apareça Que não se esconda, pois se torna necessário fazer justiça. Trata-se de um velho costume Com o fim de exacerbar o remorso Dos criminosos que andem a monte fugindo ao castigo Nas terras do Geraz.