O lugar não importa: pode ser o Japão, a Holanda, a campina inglesa. Mas é absolutamente preciso que seja domingo.
O azul do céu ecoa na esmeralda do rio E o rio reflete docemente as margens de relva verde-laranja Dir-se-ia que da mansão da esquerda voou o lençol virginal de miss Para ser no céu sem mancha a única nuvem. A calma é velha, de uma velhice sem pátina As cores são simples, ingênuas A estação é feliz: o guarda da ponte chegou a pintar De listas vermelhas o teto de sua casinhola. E, meu Deus, se não fossem esses diabinhos de pinheiros a fazer caretas E a pressa com que o homem da charrete vai: - A pressa de quem atravessou um vago perigo Tudo estivesse perfeito, e não me viesse esse medo tolo de a pequena ponte levadiça Desabe e se molhe o vestido preto de Cristina Georgina Rosseti Que vai de umbrela especialmente para ouvir a prédica do novo pastor da vila.