Os que me esperam em Milão estão muito longe da névoa não são os que estão e são eles além de outros que me esperam. Certamente não chegaram porque têm pernas de pedra e estão em círculo esperando na entrada das igrejas, asas gastas que não voam narizes quebrados já faz tempo.
Não sabem estes que me esperam que rumo a eles vou descendo desde as nuvens e as dúvidas.
Os santos ensimesmados as vênus de narizes quebrados os atrabiliários répteis que se enroscam e se encaixam. As serpentes do Paraíso e os profetas aborrecidos chegam cedo a seus pórticos para esperar-me com decoro.