O mundo se encheu de entretantos,
de infundados temores e dor,
mas tem-se de reconhecer que sobre o pão salobro
ou junto de tal ou qual iniquidade
os vegetais, quando não foram queimados,
continuaram florescendo e repartindo
e continuaram seu trabalho verde.
Não há dúvida que a terra
entregou a duras penas outras coisas
de seu baú que parecia eterno:
morre o cobre, soluça o manganês,
o petróleo é um último estertor,
o ferro se despede do carvão,
o carvão já fechou suas cavidades.
Agora este século deve assassinar
com outras máquinas de guerra, vamos
inaugurar a morte de outro modo,
mobilizar o sangue em outras naves.