Dali, dali, assinalou o sineiro,
a multidão viu para esse lado
o de sempre, o noturno azul do Chile,
uma palpitação de estrelas pálidas.
Vieram mais, os que não haviam nunca visto
até agora o que sustinha o céu
cada dia e cada noite,
e outros mais, outros mais, mais surpreendidos,
e todos perguntavam, onde, aonde?
E o sineiro, com grave paciência
indicava a noite com estrelas,
a mesma noite de todas as noites.