Porque, bem-amada, é o homem que canta o que morre morrendo sem morte
quando já não tocaram seus braços as originárias tormentas,
quando já não queimaram seus olhos os intermitentes
conflitos natais
ou quando a pátria evasiva negou ao desterrado sua taça de amor e aspereza
não morre e morre quem canta, e padece morrendo e
vivendo o que cantas.