Se chama a uma porta de pedra na costa, na areia, com muitas mãos de água. A rocha não responde.
Ninguém abrirá. Chamar é perder água, perder tempo. Se chama, ainda, se bate todo dia e ano, todo o século, os séculos.
Pôr fim algo passou. A pedra é outra.
Há uma curva sonora como um seio, há um canal por onde passa a água, a rocha não é a mesma e é a mesma. Ali onde era duro o recife a onda sobe suave pela porta terrestre.