As moscas de Abril no ventre inferior do outono
se multiplicaram saindo a voar com suas asas de água
com suas gotas de água amanhecem na transparência
raiando a luz ou deixando imóvel o ar vazio.
As algas apodrecem vestidas de ferro molhado
e sobre as ávidas rochas que o trovão estremece
no estupor do outono vacila um certame de ovários.
Porque sobre o rosto de pedra que o mar atormenta e destrói
as máscaras verdes da alga marinha, a tapeçaria do frio,
subjugam à eternidade da pedra, ao mar, ao conflito.