Não se contam as ilusões nem as compreensões amargas, não há medida para contar o que não podia acontecer-nos, o que nos rondou como besouro sem que tivéssemos percebido do que estávamos perdendo.
Perder até perder a vida é viver a vida e a morte não são coisas passageiras mas sim constantes, evidentes, a continuidade do vazio, o silêncio em que cai tudo e por fim nos mesmos caímos.
Ai! o que esteve tão cerca sem que pudéssemos saber. Ai! o que não podia ser quando talvez podia ser.
Tantas asas circunvoaram as montanhas da tristeza e tantas rodas sacudiram a estrada do destino que já não há nada a perder.