Sucedem-se tão poucas coisas que devo sempre recontá-las. Ninguém me dá asfodelos e ninguém me faz suspirar. Porque cheguei à encruzilhada de um arrevesado destino quando se apagam os relógios e cai o céu sobre o céu até que o dia moribundo tira a lua para passear.
Até quando se desenreda esta beleza equinocial que de verde passa à redonda, de onda marinha à catarata, de sol soberbo à lua branca, de solidão a capitólio, sem que se altere a equação do mundo em que não ocorre nada.
Não ocorre nada senão um dia que como exemplar estudante se senta com seus galardões atrás de outro dia premiado, até que o coro semanal se converteu num anel que nem a noite transfigura porque chega tão adornada, tão portentosa como sempre.
Vamos ver se pescam peixes loucos que subam como ornitorrincos pelas paredes de minha casa e rompam o novo equilíbrio que me persegue e me atormenta.