Adeus, adeus, ilha secreta, rosa de purificação, umbigo de oro: voltamos uns e outros para as obrigações de nossas enlutadas profissões e ofícios.
Adeus, que o grande oceano te guarde longe de nossa estéril aspereza! Chegou a hora de odiar a solidão: esconde, ilha, as chaves antigas debaixo dos esqueletos que nos censurarão até que sejam pó em suas covas de pedra nossa invasão inútil.
Regressamos. E este adeus, esbanjado e perdido é mais um, um adeus sem mais solenidade que a que ali fica: a indiferença imóvel no centro do mar: cem olhares de pedra que olham para dentro e para a eternidade do horizonte.