Sim, sabemos,
sim, sabemos tudo.
Teus filhos mortos e tuas filhas mortas
estivemos contando-os
um por um cada longa noite.
Não há número nem há nome
para tantas dores,
mas tampouco há número
para o que nos deste,
para os dessangrados
heróis que nesta hora
puseram em tuas mãos,
Coréia,
o tesouro orgulhoso,
a liberdade, não só
tua liberdade, Coréia,
mas a liberdade inteira,
a de todos,
a liberdade do homem.