Hoje a ti: és longa como o corpo do Chile, e delicada como uma flor de anis, e em cada rama guardas testemunho de nossas indeléveis primaveras. Que dia é hoje? Teu dia. E amanhã é ontem, não tem acontecido, não se foi nenhum dia das tuas mãos, guardas o sol, a terra, as violetas em tua pequena sombra quando dormes. E assim cada manhã me presenteias a vida.