Um ramo de acácia, de mimosa,
fragrante sol do entorpecido inverno,
comprei na feira de Valparaiso
e segui com acácia e com aroma
até Ilha Negra.
Cruzamos a neve,
campos descarnados, espinheiras duras,
terras frias do Chile:
(sob o céu amorado
a estrada morta).
O mundo seria amargo
na viagem invernal, no sem-fim,
no desabitado crepúsculo,
senão me acompanhasse cada vez,
cada sempre,
a singeleza central
de um ramo amarelo.