Hora verde, hora esplêndida! Voltei a dizer sim
ao pertencente silêncio, ao oxigênio verde,
à aveleira rota pelas chuvas de então,
ao pavilhão de orgulho que assume a araucária,
a mim mesmo, a meu canto cantado pelos pássaros.
Escutem, é o trino repetido, o cristal
que a puro céu clama, combate, modifica,
é um fio que a água, a flauta e a platina
mantêm no ar, de ramo em ramo puro,
é o jogo simétrico da terra que canta,
é a estrofe que cai como uma gota de água.