Thiago de Mello, cuidado!
Poupa o teu novo sorriso.
Não o dês (nem é preciso)
Ao amigo refalsado,
Ão crítico canastrão,
Ao político safado,
À mulher sem coração!
Não o dês (nem é decente)
À direita e à esquerda, a tantas
Inúteis coisas e gente:
A fariseus faroleiros,
A calhordas sicofantas,
Brasileiros, estrangeiros!
Adverte, em teus desenganos,
Que vale vinte e três anos,
Mil e oitocentos cruzeiros!