domínio
o vermelho enrubesce a face. sinto o cálice do seu hálito entrando por minhas narinas. junto com ele, o anil da sua boca, vacilante e quente, em um ritmo próximo dos polos nórdicos do meu país. carrego a pressão do seu peito no meu. e como se quisesse ele sempre ali, puxo você pra mim, em todos os versos da minha boca. não deixo vociferar uma única palavra, que não sejam as minhas.