Única
Dizem- me que sou normal
Entretanto, fujo insistentemente à normalidade
A simples ideia de ser comum
Apavora-me
Como posso ser normal? Ou comum?
Se a própria natureza
Desenhou em minhas mãos
Traços únicos que jamais serão vistos em outras mãos?
Como posso ser igual?
Se o próprio brilho dos meus olhos
Não se encontram
Em nenhuns outros olhos?
O mundo que eu vejo
Certamente não é
E não será
O que outro vê ou verá
Cada dia, cada minuto, cada segundo
Apenas eu os poderei narrar
Cada memória, cada lembrança, cada sentido
Apenas em minha mente poderão regressar
Entretanto, fujo insistentemente à normalidade
A simples ideia de ser comum
Apavora-me
Como posso ser normal? Ou comum?
Se a própria natureza
Desenhou em minhas mãos
Traços únicos que jamais serão vistos em outras mãos?
Como posso ser igual?
Se o próprio brilho dos meus olhos
Não se encontram
Em nenhuns outros olhos?
O mundo que eu vejo
Certamente não é
E não será
O que outro vê ou verá
Cada dia, cada minuto, cada segundo
Apenas eu os poderei narrar
Cada memória, cada lembrança, cada sentido
Apenas em minha mente poderão regressar
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joao_euzebio
A única certeza que temos de sermos iguais é quando amamos intensamente o resto somos diferentes pois nada ou ninguém verá as cores que eu vejo ou acho que vejo. Parabéns
08/junho/2012