Nuno Júdice

Nuno Júdice

Nuno Júdice é um ensaísta, poeta, ficcionista e professor universitário português. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e obteve o grau de Doutor pela Universidade Nova.

1949-04-29 Mexilhoeira Grande
2024-03-17
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Alguns Poemas

Escritor, poeta e ensaísta português, natural de Mexilhoeira Grande, Portimão. Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, vindo depois a ser professor do ensino secundário. Actualmente, é professor da Universidade Nova de Lisboa, onde se doutorou em 1989 com uma tese sobre Literatura Medieval. Colaborou ainda nas publicações O Tempo e o Modo e Jornal de Letras. A partir de 1997, passou a desempenhar, em Paris, os cargos de conselheiro cultural da embaixada portuguesa e delegado do Instituto Camões. Publicou um livro de divulgação da literatura portuguesa do séc. XX em França: Voyage dans un siècle de littérature portugaise (1993) reeditado e revisto na edição portuguesa Viagem por um século de literatura (1997). Tem livros traduzidos em Espanha, Itália, Venezuela, Inglaterra e em França, onde está publicado na colecção Poésie/Gallimard com Un chant dans l'epaisseur du temps. Foi nomeado Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal e Director do Instituto Camões, em Paris É o comissário para a área da Literatura de «Portugal como país-tema da 49.ª Feira do Livro de Frankfurt». Tem escrito obras de ficção, como Plâncton (1981), A Manta Religiosa (1982), O Tesouro da Rainha de Sabá (1984), Vésperas de Sombras (1999) e Por Todos os Séculos (1999); Publicou o primeiro livro de poesia em 1972: A Noção do Poema. Seguiram-se Crítica Doméstica dos Paralelipípedos (1973), O Mecanismo Romântico da Fragmentação (1975), O Voo de Igitur Num Copo de Dados (1981), A Partilha dos Mitos (1982), Lira de Líquen (1985, Prémio Pen Club Português), A Condescendência do Ser (1988), Enumeração de Sombras (1989), As Regras da Perspectiva (1990), Um Canto na Espessura do Tempo (1992), Meditação sobre Ruínas (1994, Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, 1995), O Movimento do Mundo (1996), A Fonte da Vida (1997), Raptos/Enlévements/Kidnappings (1998, poemas escolhidos, com ilustrações de Jorge Martins), Teoria Geral do Sentimento (1999), Linhas de Água (2000) e A Árvore dos Milagres (2000). De entre as suas obras de ensaio destacam-se A Era do «Orpheu» (1986), O Espaço do Conto no Texto Medieval (1991), O Processo Poético (1992) e As Máscaras do Poema (1998), sendo esta última obra uma recolha de muitos dos seus textos de ensaio e crítica. Em 1996, foram lançadas as revistas Tabacarias dirigidas pelo escritor. Recebeu os mais importantes prémios de poesia portugueses: Pen Clube (em 1985), D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1990) e da Associação Portuguesa de Escritores (1994), este último com o livro Meditação sobre Ruínas que foi finalista do Prémio Europeu de Literatura, Aristeion. Nuno Júdice recebeu ainda o Prémio de Poesia Pablo Neruda e o Prémio da Fundação da Casa de Mateus. Em 2001, publicou Pedro, Lembrando Inês e Cartografia de Emoções, um livro de poesia. No mesmo ano, Rimas e Contas, integrada na colectânea Poesia Reunida 1976/2000, foi reconhecida com o Prémio Crítica 2000, pelo Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários (AICL)
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Nalva
Eu sou apaixonada pela poesia de Nuno Júdice, magnífico!
11/fevereiro/2022
Pedro
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23/novembro/2020
Isabel
Quais sao as caracteristicas da poesia de Nuno Júdice, necessito para um trabalho, no entanto nunca li muitas obras do mesmo.
18/maio/2020
Maria
Alguém me consegue fazer uma análise deste poema, como tema e assunto? Por favor, preciso muito
18/maio/2020
Diva Deli
adorei muito bom
18/maio/2020
Francisca
Bons almoços q partilhei com este senhor, eram reais banquetes.
12/março/2020
kj
alguem que diga as caracteristicas psicologicas dele
18/fevereiro/2020
João Baptista
alguem pode analisar o tema e o assunto deste poema, também oxímoro e outros?
25/fevereiro/2018
João_de_Castro_Nunes
ARS POETICA

Façamos poesia inteligível
e que tenha harmonia, por maeira
a ser literatura de alto nível,
ou seja, sinfonia de primeira!

Seus versos não precisam de rimar
nem terem todos comprimento igual,
pois isso é secundário, sem deixar
de ser de engenho e arte bom sinal.

O que interessa é que possua impacto
quer pela forma quer pelo sentido
em metro musical grato ao ouvido.

Não seja discursiva, interminável,
mas entre em nossa mente como um jacto
de ar puro em golpe de asa perdurável!

JCN
08/dezembro/2011

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