COMPANHEIRA

















""COMPANHEIRA""

Quantos
pequenos nomes

Eu
te chamei

Pequenas
ternuras

Pequeninas
loucuras

De
um Ser apaixonado

E
te chamava

Borboleta minha

Minha pequenina

Regina nome de Rainha

Feiticeira

Que
me largaste um feitiço

Não
usas varinha mágica

Não
tens sangue azul

Mas
não és menos por isso



Passeio
no teu Mundo

Levando
comigo o meu

Que
Amor tão profundo

Que
junta assim dois Mundos

Debaixo
de um mesmo Céu


Bem
junto de ti eu estou

Colado
até às tuas lágrimas

Quero
secar teus olhos

Acompanhar-te
nos sonhos

E
até as minhas escritas

Conseguem
sair bonitas

Por
seres a musa

Das
minhas páginas


Quero
ser teu companheiro

Podes-me
chamar de amigo

Teu
Amor a tempo inteiro

Até
ao minuto derradeiro

Em
que a morte

Não
me deixe mais

Estar
contigo

E
surgirá um novo Mundo

Tenho
disso a certeza

Amor
assim não morre

Como
assim não morre a beleza

E
então este que foi o primeiro

De
ti guardará sempre o cheiro

De
suaves perfumes

De
uma bonita Princesa

Que
se tornou então Rainha

Cigana
da minha sina


Pequeninos
nomes que te chamo

Todos
os dias com ternura

Meu
Deus como eu te Amo

Neste verso
apenas te chamo



Companheira







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