Ama Spisso

Ama Spisso


Abriga-me em tuas erradas curvas.

Obriga-me à existir em tua desistência ardida.

Roga que eu aqui permaneça e, ao meu sim, saia e me esqueça.

Briga com sussurros violentos, abre mão de mim,porta afora empurra -me... 

Atroz, agridoce veneno; no arrepender-se: exuma-me. E, ao resto de mim, derrama teu perfume. 










1976-05-19 São Paulo
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meu cabelo não é liso, nem enrolado



tá assim ao meio...meio despudorado.



gravo tempos errantes;



vivo de ecos...



moro em casas sem teto e, de manhã, sinto gosto de barro na língua...



entristeço quando a lua mingua. e sou bochecha quando cheia...



vivo de marés...



sou como és.

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