

gabicarnavale
Gabriela Carnavale, 21 anos, estudante de Letras pela Universidade Estadual Paulista, amante da literatura e poetisa em busca do reconhecimento
1998-11-10
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MEMÓRIAS
Quando criança
Eu pensava no que iria ser quando crescesse
Agora que cresci
Penso no que poderia ter sido
Eu poderia ter me dedicado mais às brincadeiras de roda
Poderia ter me escondido melhor no esconde-esconde
Deveria ter corrido mais no pega-pega
E agora que cresci eu cometo o mesmo erro:
Fecho os olhos para a minha existência,
como se ela não existisse
Dizem que a criança mora aqui dentro
Pois acho que a minha evaporou
Entre uma tragada e outra
E da inocência
Restou apenas a vaga crença
De que viver talvez valha a pena
Eu pensava no que iria ser quando crescesse
Agora que cresci
Penso no que poderia ter sido
Eu poderia ter me dedicado mais às brincadeiras de roda
Poderia ter me escondido melhor no esconde-esconde
Deveria ter corrido mais no pega-pega
E agora que cresci eu cometo o mesmo erro:
Fecho os olhos para a minha existência,
como se ela não existisse
Dizem que a criança mora aqui dentro
Pois acho que a minha evaporou
Entre uma tragada e outra
E da inocência
Restou apenas a vaga crença
De que viver talvez valha a pena
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