O JUÍZO DAS FERAS
Na febre acre dos meus dias de agonia
Meu corpo sofre amargurado, contristente
Entre o pecado, ao pé de muita magoa ardente
Todo o terror em meu suor se esvaia.
Estando longe do prelúdio dos meus dias,
Prevejo o céu ou o inferno encontrar
No fim das horas, no soturno ou no algar:
Seria os anjos ou diabos meus vigias?!
Já o Senhor - este que a todos cala -
Espera ouvir de mim um grito, uma palavra
Que seja posta a pagar-lhe a vivência.
Creio que embora seja eu, um ser insano,
Não bastaria a ele eu ter que ser humano
E ter-lhe pago meu perdão na existência?!
Itamar FS
Meu corpo sofre amargurado, contristente
Entre o pecado, ao pé de muita magoa ardente
Todo o terror em meu suor se esvaia.
Estando longe do prelúdio dos meus dias,
Prevejo o céu ou o inferno encontrar
No fim das horas, no soturno ou no algar:
Seria os anjos ou diabos meus vigias?!
Já o Senhor - este que a todos cala -
Espera ouvir de mim um grito, uma palavra
Que seja posta a pagar-lhe a vivência.
Creio que embora seja eu, um ser insano,
Não bastaria a ele eu ter que ser humano
E ter-lhe pago meu perdão na existência?!
Itamar FS
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