Este e Oeste
Dá-me a oportunidade de ter consciência
Deste sol amigo que nasce em cada dia
Esperança no tempo que indica o riso
Pois sem as montanhas iluminadas enlouqueço
Sem as praias quentes e os pés descalços na areia
Não faz sentido o meu próprio nascimento
Por isso esta gratidão com que te pressinto força divina
Transforma-se no meu alimento a cada hora a cada momento
O acontecer vertiginoso sobre o abismo da metamorfose
É incompreensível para as criaturas
Que apenas contemplam os seus pés
Entre o nascer e o pôr-do-sol solta-se um grito
Que antecede a contemplação a entrada no vibrar espiritual
Porque o escuro pode fazer amor com o luar
E outros cambiantes surgem cintilantes na suave escuridão
Fecho os olhos e os murmúrios dos elementos
Inundam-me a mente em reflexão
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