FRANCISMARA APARECIDA FARIA
É professora de Língua Portuguesa da Rede Estadual de Ensino do Paraná há 25 anos. Escreve poemas, contos e crônicas desde sempre.
1971-02-25 Jandaia do Sul
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MADRUGADA
É madrugada
o orvalho respinga triste
em minha alma fria,
trazendo a solidão,
minha única companhia.
Seu nome ecoa
em minha boca
e as estrelas,
tão boas atrizes,
fingem não perceber
o fim de meus dias felizes.
O dia espera,
como se toda solidão
pendesse das cortinas
e pudesse se soltar
ao amanhecer.
Que sabem os astros
do meu longo percurso
entre a noite e a manhã?
Andam por lá, em um céu
de ilusões e desenganos
nem se importam com meus planos.
De minhas dores, inocentes,
torpes e agonizantes... (destas, só eu sei)
o orvalho respinga triste
em minha alma fria,
trazendo a solidão,
minha única companhia.
Seu nome ecoa
em minha boca
e as estrelas,
tão boas atrizes,
fingem não perceber
o fim de meus dias felizes.
O dia espera,
como se toda solidão
pendesse das cortinas
e pudesse se soltar
ao amanhecer.
Que sabem os astros
do meu longo percurso
entre a noite e a manhã?
Andam por lá, em um céu
de ilusões e desenganos
nem se importam com meus planos.
De minhas dores, inocentes,
torpes e agonizantes... (destas, só eu sei)
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