Shantall Tuiche

Shantall Tuiche

Jornalista, artista plástica, escritora, membro da Academia Jahuense de Letras.
Vivendo da arte, ousando ser além de apenas existir.
Mãe de pet e colecionadora de histórias.

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Sobre Madeleine ( e um pouco sobre Ronnie)


ISTO
impulso
atividade cognitiva
irracional,
"Você está bem, meu bem?"

Termos deprovidos de relação
formas incongruentes.
"O que é que você tem?"


Do outro lado do espelho,
ALGUÉM.
um sonho.
Quadrado preto sobre o branco - ausência
Quadrado preto sobre o preto - ausência da ausência.
Atitude beligerante, belicista, surreal e delicada.
Soberania de um pensamento encarnado no desejo
elemento de coesão, rota de colisão.
tempo, tempo, tempo, tempo
"Ela nunca pegou na sua mão, meu bem."


Planeta hostil
colonizado por afetos
projeções, ilusões, destino.
Institucionalização do instinto paranoico
e hostil, ilusório e hostil.
Instauração do espaço comum impróprio
corpo hermetico e instável
órbita irregular.
"ELA NÃO EXISTE."


Nunca será um objeto de apropriação.
Ela é sua Tereza da Praia.
impaupável.
Afetos complementares,
incidiosos,
dessituados da estrutura do tempo,
desprividos de rotina e tormento.
"ESQUEÇA!"

O que não é representável,
não é inexistente.
Inadequado, talvez.
Inseguro, talvez.

Como confiar no que não se constituiu?

Indesejavel? Jamais.
Indefectível? Jamais.
Desnecessário? Jamais

Existia nas fendas do tempo,
esquecimento, e memórias auditivas.
No ínfimo espaço vazio entre duas mãos,

guerra e paz.
mesmo coração
batendo uníssono
ensurdecedor.

Alguns chamariam de amor.
Todos chamavam de ilusão.

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