Enquanto voltava destruía tudo
Um dom palafraseado do jeito errado
cansado de "nunca mais"
tão vazio que não cabia em palavras
boas
só usava as más.
Minha vida
Todas as vidas
uma trajetória de amor,
se a vida é sonho ou não
eu não quero acordar
e que nesta trajetória
Oh! meu Deus
eu possa sempre amar.
Maravilhoso!! Parabens por este espaco tao interessante e enriquecedor!!!!Seleta de autores ótima!!!
Passei
por acaso
por aqui
Fiquei
Fico
Ficarei
Parabéns para os fundadores deste excelente sítio web.
Tão bom ler e reler, todos os dias. E descobrir cada vez mais, como estou amando.. esta página!!!
Excelente site...muito obrigado pelo espaço. SUCESSO!!
Abçs !!
eu adorei os livros nesse site, tudo maravilhoso. thomás de aquino escrevia textos de dor
Passou,
como ventania,
pelo escritos,
cânticos,
prosas,
sonhos e arte,
Em vidas vazias.
Prazer, Da Silva.
"[...] Desculpa por tudo de ruim que lhe causei, queria que tudo fosse diferente […]" Como você sempre disse... Te amo para sempre Amore!!! Fique bem... Da pessoa que perdeu o anjo.
Nem tão longe
Nem tão perto
Vivendo apenas no momento certo
O tempo voa quão uma vela acesa ao soprar do vento,
mudam histórias, vidas e as pessoas se vão
Mas as suas vozes eternizam-se em cada pulsar do verso.
O homem não morre enquanto sua palavra gritar!
Que bela surpresa! Muito obrigada. Vivam os artistas que nos salvam a vida.
A Sophia um agradecimento especial porque é a Poeta que viu, sentiu e disse a Vida toda!
Viva Sophia e sejamos dignos da grandeza dela.
O melhor site de arte e literatura que conheço
Amei o site! Apaixonada pelo lindo trabalho! Seleção linda de poemas!
Amo ler. amo escrever, amo poesia, amo encontrar sites tão ricos.
Site maravilhoso, amei desconformemente
muito obrigado pelo seu trabalho em prol da poesia
Amei a página e o projeto. Já me inscrevi! Viva a poesia!
amei o escritor org. parabéns por essa bela página
O Escrita.org está de parabéns, hoje tenho um espaço maravilhoso onde posso publicar meus escritos e compartilhar com outras pessoas, amei.
Um perfil onde é possível reunir escritos era tudo o que precisava!
Site muito legal, espero que continua no ar durante muito tempo!
muito obrigado pelo excelente trabalho em prol da poesia
Parabéns, nem sei como vim parar aqui, mas amei o site, irei salvar em meus favoritos e compartilhar com amigos!
Meus parabéns!! Site extremamente bem estruturado. Sérgio Luiz - @sergiolss
Fiquei admirado pela estética e singeleza, quanto atraente, Site. Em pouco se descobre o bom gosto
e a mestria da selecção temática que o Site integra. Cheguei aqui, um pouco por acaso, mas acima de tudo por influência do meu amigo escritor e poeta José Luis Peixoto. As minhas felicitações por este Trabalho de qualidade. Frassino Machado
Um sopro de vida e beleza.
Adorei!
Encontri este blog ao pesquisar um poema de António Gedeão.
Vou recomendar a todos quantos gostam de poesia e já coloquei um link no meu blog.
Muitos parabéns!!!
Nossa, recomendarei e nunca mais vou sair daqui!
Estou simplesmente fascinado, não sabia que existia coisas tão maravilhosas !!!
Nesse mundo tão conturbado, busco alívio nos poemas maravilhosos que encontrei nesse site.
Adoro os poemas de Florbela, conhecia poucos, mas pelo site passei a gostar ainda mais de todo o trabalho.
Parabéns pelo excelente site!!. Visitarei sempre!!
Eu achei muito bom o trabalho que vinícios de moras fez,poesias,livros e etc.mais,ele naõ só foi um homem digno.Uum homem muito bom e um homem que sempre estará com a gente.
sou síndico de um edificio de condominio, onde leva o nome deste edificio de GABRIELLA BENSAZONI .Eu gostaria de saber se a escritora MARINA COLASANTE tem alguma relacão parentesco com a gabriela!!!. se tiver eu gostaria de me comunicar com a marina, pois eu gostaria de montar o hal de entrada do prédio com fotos e a história dela no brasil com henrique lage.
A construção do romance em Desmundo
Adriana Carolina Hipólito de Assis
O romance contemporâneo vive uma angústia: compreender como se dá seu projeto poético. Refletir sobre essa questão nos força pensar no próprio processo de transformação do homem, um ser inconcluso. Da mesma forma, o romance irá refletir, por meio das várias vozes que o constituem, um constante devir.
A partir do questionamento elaborado no curso “O Romance em Devir”, foi-nos proposto como se dá a construção do romance em algumas obras: O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago, Relato de um certo Oriente, de Milton Hatoum, A Mulher que escreveu a Bíblia, de Moacyr Scliar e Desmundo, de Ana Miranda. Dentre as obras citadas elegemos como objeto de análise o romance Desmundo para refletir sobre como esse romance se constrói. Para tanto, nos apoiamos em algumas teorias que fundamentam o romance polifônico, postulado por M. Bakhtin e de alguns teóricos que embasam o devir no romance.
Segundo M. Bakhtin, o romance, assim como a própria linguagem, se estrutura tendo como base o dialogismo: a relação entre o eu e o outro, uma vinculação na qual o sujeito só se constitui e exerce seu papel social, seu discurso, sua voz no confronto com o outro.
O diálogo não é simplesmente troca de falas entre interlocutores, mas o processo de autoconhecimento do outro, um exercício de alteridade para a consciência de si e do outro[1].
Desta forma, o romance irá propor o diálogo de um texto com outro texto ou com vários textos num jogo de máscaras ou papéis, teorizados pelo autor, como vozes que se entrecruzam num mesmo discurso.
A questão das vozes, no romance polifônico, surge a partir de uma metáfora, cunhada por M. Bakhtin, de um conceito musical denominado polifônico, o qual apresenta vozes que se cruzam em fuga e contraponto e que se opõem, a vocalização em uníssono. Transportado o conceito para o romance, Bakhtin observa, tendo como base o romance de Dostoiévski, que o texto polifônico apresenta uma pluralidade de vozes e consciências diferenciadas que insurgem no texto simultaneamente. Assim, o termo polifonia irá se caracterizar como um
(...) tipo de texto, em que se deixam entrever muitas vozes, por oposição aos textos monofônicos, que escondem os diálogos que os constituem (...) Em outras palavras, o diálogo é condição da linguagem e do discurso, mas há textos polifônicos e monofônicos, segundo as estratégias discursivas acionadas. (...) Os textos são dialógicos porque resultam do embate de muitas vozes sociais; podem, no entanto, produzir efeitos de polifonia, quando essas vozes ou algumas delas deixam-se escutar, ou de monofonia, quando o diálogo é mascarado e uma voz, apenas faz-se ouvir (...) [2].
Essa oposição, a monofonia e a polifonia são observadas por M. Bakhtin como aquelas que se diferenciam no discurso como verdades fechadas e abertas. O discurso monofônico é próprio do discurso autoritário, que não permite o diálogo ou a relação entre o eu e o outro. Em contrapartida, na polifonia, própria da linguagem poética, a verdade surge como possibilidade discursiva em diálogo com a multiplicidade de vozes textuais. Ainda nessa linha, para especificar essa diferenciação, Bakhtin utiliza-se de outra metáfora: a carnavalização.
Para o autor, o carnaval é extremamente simbólico, na medida em que é igualitário. Nele não há classes sociais, a festa popular põe em um mesmo espaço ricos e pobres, feio e bonito, etc. O carnaval instaura o discurso polifônico, um discurso de convivência ambivalente.
No romance, essa ambivalência discursiva pode ser observada no diálogo intertextual, compreendendo intertextualidade como a coexistência de um ou mais textos no suporte de uma estrutura textual; ou como “mosaico de citações” explicitado por Julia Kristeva (Ferrara apud, 1986); ou como ”máscara que se identifica totalmente com a voz que fala trás de si, nas palavras de Affonso R. de Sant’ Anna (1991: 29); ou como Riffaterre[3] denomina de “ texto fantasma”; ou como metalinguagem, segundo Jakobson (1995); ou ainda como “o trabalho de transformação e assimilação de vários textos operado por um texto centralizador, que detém o comando do sentido”, segundo Laurent Jenny (2004:14).
Todas essas vozes instauradas pela intertextualidade só podem ser observadas com a presença de um leitor ativo (Ferrara, 1986) capaz de operar tal como num palimpsesto a raspagem do texto para se decifrar a presença do texto outro, da voz recalcada. Para esse tipo de leitura intertextual é preciso, acima de tudo, que o leitor tenha repertório suficiente para estabelecer essas relações, caso contrário, a leitura fica empobrecida; possível, mas empobrecida.
De outro modo, a questão das vozes no romance polifônico se configura como plurilinguismo: como “conjunto de línguas diferentes, ou conjunto de linguagens diferentes que compõem o discurso” (Bakhtin, 2003: 107). Desta forma, o plurilinguismo, no romance, irá comparecer como vozes de gêneros diferentes, por construções híbridas típicas de dois ou mais estilos: a confissão, o diário, a carta, o relatório de viagem, estilos de textos à moda de algum outro autor ou até mesmo como apropriação de trechos de outros autores. Assim, o discurso torna-se bivocal, isto é, o “discurso de outrem na linguagem de outrem” (Bakhtin, 2003: 109). Para abordar essa questão, Bakhtin utiliza-se da fala das personagens, nas quais observa que, simultaneamente a sua voz, há a da personagem e a do autor, que concomitantemente refletem os ecos e reverberações de outros enunciados e refratam extra-literariamente o contexto histórico do qual faz parte. Para Bakhtin, o romance na modernidade não pode ser pensado como linguagem original, para ele, somente a linguagem Adâmica é primeva, depois dela não há mais discurso sem uma ressonância ou influência de textos outros e o romance intertextual é prova disso.
Um outro aspecto que observamos na construção do romance é a questão do Devir. Nas teorias apontadas por Bakhtin, encontramos referências constantes ao dialogismo e com ele a questão das vozes que se entrecruzam num mesmo discurso. Embora Bakhtin não tenha expressamente utilizado o termo Devir em suas teorias, seus conceitos apontam para ele e, conseqüentemente, para o romance. O Devir incide no romance toda vez que observamos esse cruzamento de vozes num discurso, o discurso alheio trazido do passado de forma re-atualizada para formar outro que aponta para um terceiro. De forma análoga, Ilya Prigogine (2002) nos diz que o Devir é próprio das narrativas contemporâneas, uma vez que as mesmas reproduzem, tal como nas estruturas dissipativas[4], a constante mutabilidade. No caso, as vozes no discurso estão todas conectadas em rede, em diálogo para formar outras estruturas e apontar para o Devir, para o acaso.
Em consonância às teorias de Ilya Prigogine, Marilena Chauí (2003) aborda o Devir, explicitando os conceitos de Heráclito, no qual verifica que tudo aquilo que existe é conduzido pelo fluxo do Devir, tudo o que nasce, se transforma e se dissolve.
O movimento das coisas e do mundo chama-se Devir e o devir segue as leis rigorosas que o pensamento conhece. Essas leis são as que mostram que toda mudança é a passagem de um estado ao seu contrário: dia-noite, claro-escuro, etc...O Devir é, portanto, a passagem contínua de uma coisa ao seu estado contrário e essa passagem não é caótica, mas obedece as leis do mundo[5].
Algo próximo daquilo que Ovídio, no texto Metamorfose[6] exprime sobre todos os sentimentos que expressamos diante da mudança, da renovação e da repetição, do nascimento e da morte das coisas e dos seres humanos que se modificam e se transformam:
Não há coisa alguma que persista em todo o universo. Tudo Flui, e tudo só apresenta uma imagem passageira. O próprio tempo passa com um movimento contínuo, como um rio (...) O que foi antes já não é, o que não tinha sido é, e a todo instante é uma coisa nova...Não vês as estações do ano se sucedem, imitando as idades de nossa vida[7] (...)
Em Deleuze (Shöpke, 2004) o devir apresenta-se na relação entre a repetição e a diferença e entre o unívoco e o múltiplo. Num texto, observamos a repetição do texto alheio e a diferença como traço de singularidade do texto atual, como identidade que aponta para o devir. O unívoco e o múltiplo derivam das teorias do autor elaboradas a partir dos filósofos Heráclito e Parmênides que divergem quanto à mutabilidade ou imutabilidade do ser. Deleuze propõe que o ser é unívoco, mas que essa “univocidade não exclui a multiplicidade” (Schöpke, 2004:17), eis o princípio de identidade: o eu é o outro, o ser é único, mas em um constante vir-a-ser. Para o autor esse processo acompanha o movimento e a mutabilidade, num jogo de repetição e diferença:
(...) escrever é sempre um ato inacabado, algo em vias de se fazer, um processo, um puro devir. Isso vale, sobretudo, para a literatura, onde o escritor metamorfoseia-se de muitas maneiras, num constante e imperceptível movimento de alma. Mas vale também, num outro sentido, para a filosofia.(...) Afinal, quem escreve termina por gerar um fluxo que não se completa naquele que lê, mas, ao contrário disso, está sempre à espera de uma nova conexão, de um novo olhar que lhe permita continuar em movimento. É assim que um escrito, seja ele de ficção ou de filosofia, é algo que não se fecha em si mesmo, mas precisa sempre de uma força externa para manter-se “vivo”. No texto é na repetição que a diferença se faz autenticamente presente (...).[8] (grifo nosso)
O devir em Deleuze acaba por ter pontos de contato com Ilya Prigogine, principalmente no que se refere ao fazer-se, a metamorfose do processo para o movimento inacabado, ao acaso. Por outro lado, essa força externa da qual a autora faz referência ao texto deleuziano pode ser observada como o próprio dialogismo de Bakhtin, no qual afirma que o ser só se constitui no contexto social. O externo, funda-se pelas múltiplas vozes, pelas máscaras e pelos papeis que cumprimos socialmente. E nesse sentido ele é fundante, sobretudo porque ninguém é uma ilha. No romance, isso se instaura pela sua capacidade de refletir e refratar tudo aquilo que se refere à dimensão humana.
DESMUNDO
Em Desmundo, a personagem Oribela apresenta-se como o elemento orquestrador da construção do romance polifônico. Sua voz é, a um só tempo, a voz da história e de textos alheios e, nesse sentido, ela reflete e refrata o discurso de Pero Vaz de Caminha, ao propor sua história como pano de fundo, no período do achamento da índias, sendo a própria personagem a cronista-mor do enredo que irá se constituir. Tal perspectiva pode ser verificada na construção do romance pelos níveis intertextuais utilizados pela autora Ana Miranda. É o caso, por exemplo, do procedimento da apropriação[9] do segundo grau (Sant’Anna, 1991; Ferrara, 1986) , no qual verificamos a apropriação de termo, palavra ou frase de outro texto inserido em Desmundo de forma diluída. É o que podemos observar no trecho a seguir, no qual há uma referência a Carta de Pero Vaz de Caminha: “(...) observa os cabelos, e as vergonhas de cima a baixo...” (2003:39). O termo vergonhas advém do seguinte trecho da Carta: “Eram eles pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas” (2000:28). De outro modo, a intertextualidade ou as vozes alheias que apareceram por meio da amplificação/afastamento, conceitos utilizados L.D. Ferrrara em A Estratégia dos Signos, a qual verifica a ocorrência, nos textos intertextuais, de uma adição signica, uma amplificação, “que por movimento exarcebado chega-se ao afastamento do foco gerador” (1986:89), expandindo, dessa forma, os pólos de referência. Tal perspectiva podemos observar no trecho a seguir:
Já que escrevi a Vossa Alteza a falta que nesta terra há de mulheres, com quem os homens casem e vivam em serviço de Nosso Senhor, apartados dos pecados, em que agora vivem, mande Vossa Alteza Muitas orphãs, e si não houver muitas, venham de mistura dellas e quaesquer, porque são tão desejadas as mulheres brancas cá, que quaesquer farão cá muito bem à terra, e ellas se ganharão, e os homens de cá apartar-se-hão do pecado. (Manoel da Nóbrega)
A epígrafe funciona como um centro irradiador, uma espécie de oráculo que se afastara ao longo do romance. Este também é o primeiro índice (termo cunhado por Lucrecia D’Ferrara) ou marca que aproxima textos diferentes para possibilitar ao leitor flagrar as diferenças e, ao mesmo tempo, indiciar o que irá transcorrer ao longo da história.
Ainda na esfera dos procedimentos intertextuais abordados acima verificamos que a voz ou as vozes de Oribela irão trazer à tona muitos outros textos, textos esses, divulgados em entrevista feita por Antonio Panciarelli[10], na qual a autora menciona a bibliografia dos textos utilizados na construção do romance Desmundo e dos quais faremos referência somente de alguns. É o caso da forte influência do discurso vicentino. Em Desmundo, podemos observar ecos dos discursos da Farsa de Inês Pereira e da Barca do Inferno, no qual a personagem ora configura-se como Diabo que encaminha as almas para a barca do inferno (o enredo de Desmendo), ora como Parvo[11] – símbolo de pureza (da órfã desprotegida, a mercê do desmundo,) e de cuja linguagem apresenta-se confusa e por vezes sem nexo como a do Parvo; ora como a adúltera Inês Pereira, mantendo relações com o mouro Ximeno. A influência vincentina também é percebida na forma como a autora nomeia algumas personagens, como é o caso da Velha. Segundo Segismundo Spina (1984) é comum nas obras vicentinas a presença das personagens “tipos”, isto é, personagens tratadas como tipos sociais: o sapateiro, o frade, o fidalgo, etc. em Desmundo, a Velha.
Outro artifício que verificamos no romance e que coaduna com a questão das vozes é a questão do plurilinguismo referendado por Bakhtin, no qual temos a voz social e individual recalcadas:
Veio a Velha a nos dar banho em umas gamelas.(...) Amava e admirava eu a Velha, letrada e parecia homem santo, em chama que não se apaga o logo, com muita presteza na palavra, digna de ser reverenciada em toda grandeza da terra. Mas diziam: No lábio da mulher há de cintilar o silêncio, onde floresce seu saber. (...) Quando a vela mais pequena está do lado da noiva é que ela morre primeiro e se do lado do noivo é ele quem morre. Aquele que no quarto apaga a luz é o primeiro que morre[12] (grifo nosso)
Aqui temos a voz social, na qual a imagem da mulher, desde os primórdios, vem carregada no imaginário cultural como aquela que deve calar, além, é claro, da voz do senso comum, povoada de folclore e superstições em torno do casamento. A voz da Velha nos remete também aos discursos dos feiticeiros xamãs que iniciavam a mulher no ritual para o casamento.
O plurilinguismo pode ser observado também como máscara que fala atrás de si:
Entre indagar sobre o poder de Deus, do rei, do papa, sendo cada um soberano, um da alma, um do corpo, um da fé, seus sacerdotes e seus círios, fiquei. Que governavam nosso espírito em trabalho de agonia, só na reverência havia salvação, uma triste hora antes que anoitecesse tão pasmada estava eu, com tanto medo de ser castigada, que me não atrevera a declarar com palavras mais nada enquanto pensava no poder que movia meu ser infeliz, a alma em despedaços e quem é que fazia a justiça deste mundo[13]. (grifo nosso).
Mais uma vez, a voz de Oribela enuncia-se enquanto mulher historicamente submetida pelo contexto social, pelas ideologias, pelo poder, pelo marido. Atrás do seu discurso está à voz de todos aqueles que sofreram o processo de aculturação no período de colonização. Ficar não era uma decisão sua, mas uma determinação. Assim, Oribela irá se caracterizar como um ícone de como o discurso oficial vê a figura da mulher na sociedade. Sua voz insurge-se contra as vozes oficiais, que desde o passado teimam em constituir, a imagem da mulher ora como santa, ora como prostituta, ora como deusa, ora como demônio. A mitologia grega apresenta alguns modelos de mulheres que carregam, no imaginário coletivo, essa imagem de mulher ideal e fiel tendo como referência a figura de Penélope; em Circe o receio dos homens de serem controlados e transformados, por ela, em animais; em Helena, a imagem da traidora de Menelau, incitadora da guerra de Tróia, etc. A mulher na opinião pública é sempre vista como ladra que não se pode confiar, a Eva impura[14]. Oribela tem muitas facetas delineadas pelos discursos alheios, que, subjacentes ao seu, apontam à condição feminina, uma condição contada pela história dos homens, pela sujeição, mas que é forte o suficiente para transgredir (fugir, amar, sonhar).
Ainda na esfera do discurso plurilinguistico, encontramos no enunciado de Desmundo uma aclimatação discursiva que aproxima o tempo discursivo ao passado (arcaísmos). Tais procedimentos são comparados por Claudia Espindola Gomes[15] como influência roseana, isto é, a forma de construção lexical, principalmente pela utilização de neologismos e pela presença dos registros regionais. Isso se percebe mais claramente, em Desmundo, na referência do próprio título do livro (DES)MUNDO, palavra perfeitamente aceitável do ponto de vista do processo de formação de palavras, mas que não apresenta dicionarização. Como arcaísmos podemos citar: “alembrar”, “estromentos”, além, é claro, da influência discursiva advinda de outras vozes textuais como o discurso vicentino, sobretudo da fala do Diabo, do Auto da Barca do Inferno: ”Ali estava bem na frente à terra do Brasil, eu a vi pelos estores treliçados, lustrados pelo sol que deitava. Uxtix, uxte, sulo, cá!(...) Hio, hio, huhá” (Miranda, 2003:11). Ou até mesmo com o registro da variedade lingüística indígena observada na personagem Temiricô, voz símbolo do processo de miscigenação cultural e lingüística, no contexto da colonialização: “Se tinha sede, dizia, ú-seî e querer comer era, karu-seî.” (Miranda, 2003:127).
Outro aspecto a ser ressaltado em Desmundo é a questão do Devir. Nesse sentido, mais uma vez, voltamos à imagem de orquestração narrativa proporcionada pela personagem Oribela. Ao trazer os discursos alheios, as vozes outras, Oribela cria uma rede de conexão, assinalados por Ilya Prigogine e por Bakhtin, que apontam para o Devir. Por outro lado, Oribela também se constitui pelo fluir de Heráclito. Ela metamorfoseia-se em sereia, em homem, em parvo, em textos outros e, no fim, transforma sua condição de sujeitada em sujeito: o Eu é o Outro deleuziano. Por outro lado, o Devir irá associar-se à construção não só da personagem, mas também do romance. Desmundo repete (textos outros) e o que estava recalcado no passado se renova para que o romance alcance seu Devir, isto é, sua mestria e autonomia em relação aos textos alheios. Uma mestria que só se configura com a presença do leitor-ativo (Ferrara, 1986), somente ele poderá operar as relações com do texto alheio, o deslocamento/ampliação para o texto novo. E assim chegamos ao final do livro num puro devir: aberto todas as possibilidades, para o acaso.
beijos
Ana Rita Costa Afonso
eu ado_ru exte xite exta mt fix
beijinhos sophia adoro exte xite ta lindo
e ja agora um beijinho pa minh pima carolina de braga
ado_ru a sophia....
gand excritora um dia goxtava de xer cm ela <3
Micaël Pimenta da Silva
---------->loool
amo exte xite... e mt fixe ...
loool e adoro os contos da sophia
ado-ro a shopia mello breyner
Adorei este sitee, vou passar para muitos, com toda certeza.
Continuem assim.
Beijos, Sandra
adoreei mtoo os poemas
eu estudei na escola luiz de camoes...
mas faliiiu ;P
que pena
adorava lááá
beeijão gntee !
Parabéns pelo site e seu conteúdo.
Gostaria de ver mais poesia que tenha sido cantada. Joaquim Pessoa, Ary dos Santos e outros
È tão difícil externar nossos sentimentos diante de tanta agudeza de espiritoe de vasta sabedoria. Èmaravilhoso termos portas apertas, permita a DEUS, que esta oportunidade não se restrija só á algns!!!
Andava a estudar os poemas de Fernando P. e os seus heterónimos, qdo encontrei este site. Obrigado!!
Como é bom saber que tenho onde ir buscar poesia,imagens,bom gosto,ternura,indignação...coisas que necessito para dar sentido a todo meu resto de horas diárias.Obrigada!
Convidamos todos os amantes da poesia em Língua Portuguesa a participarem no Prémio Poesia em Rede! www.poesiaemrede.no.sapo.pt
ta mt fixe u xite...
vou rekundr aux meux kulgx
Obrigado por este site existir e por o partilhares com o resto do mundo virtual.
Obrigado. Uso este site para os meus alunos vaguearem, e depois vejo-os seguir os seus caminhos de descoberta... Assim vale a pena
Adorrrrreeeeeeeeiiiiiiii o site
demasiadamenteee
perfeittttooooo
vou visita-lo mais vezes e recomendaria aos meus amigos
beeiiijooosss
Um espaço que há muito visito e que recomendo vivamente. Está nos meus favoritos. Bem haja.
Mel de Carvalho
Que grande fonte de inspiração... que magnifico mundo de versos e poemas eu encontrei. Vou passar horas a ler este magnifico poço de palavras. Os meus mais profundos e sinceros parabéns pela permanência e existência online.
estava à procura de um poema de José Régio quando cai aqui. Grata surpresa, adorei o site, adorei seu poema "estou farto". E adorei mais ainda o nome Tormentas, apropriado para a luz que a poesia é nesses momentos. Enfim, virei fã, um abraço.
Adorei todo o conteúdo é bastante interessante na minha opiniã!
Llegue aqui no recuerdo como, buscando un poema de Agostinho Netto. Gracias por darnos a todos
en este planeta, acceso a tanta belleza.
Estoy buscando el poema de Monzueto Meneses que es la letra de "Mora na filosofia", aparece en el LP "Transa" de Caetano Veloso. Si alguien tiene cosas de M. Meneses me gustaria recibir algo,
Muchas gracias, Miguel
Olá, queria apenas parabenizá-los, pois o site é muito bom e traz um ótimo conteúdo para quem gosta de ler. Seria interessante mostrar o contúdo para todo mundo da escola brasileira de literatura e tambá aborda mais ainda autores de fora do Brasil. Abraço.
Sou estudante de letras, entrei neste site para conhecer mais sobre Marina Colasanti, um de seus livros"O Leopardo é um Animal Dlicado", é uma das obras requisitadas para o vestibular/2008 , sou uma das responsáveis de sua análise, fiquei apaixonada pelos contos, passaram-se praticamente dez anos de sua edição, e Marina conseque atingir o atual. Ficamos todas fascinadas com sua obra.
Olá!conhci este site ao conhecer o livro o cerco da memória de sérgio de castro pinto...
Pela 1a.vez, entrei no teu site. Tenho 68 anos de saudosismo. Fiquei muito feliz de encontrar algo tão bom (ótimo) para a época de hoje.
Parabens. Um forte abraço.
Poesias eu lí
o tempo passou...
não foi desperdício,
apenas um vício
que neste blog eu ví
ganhei sim, experiência
fugi da demência
que o estresse me dragou.
gostei muito esta uma pagina muito bonita e com muita informação.
...Sinceramente, esta página é simplesmente fabulosa.
Muito obrigado
Luísa Henriques
gostei muito do side esta muito bem organizado!!
parabens!!!!1
Quero muito saber sobre as poesias de renato russo sobre a vida dele .
Gostaria de receber um questionario sobre o poema Operário em Construção, o mais breve possível, muito obrigada. Beijos.
Gostei da qualidade dos autores,o blog e limpo e de fácil acesso,para trabalhos escolares ou só para o alguém que gosta de se encharcar de poesia,as tantas da madrugada frente ao pc.
encontrar todos esses poetas maravilhos juntos me deixou muito feliz.
Não procurem mais, fui eu que me apropriei do site e não me apetece devolvê-lo. Estava a reler o livro “confesso que vivi” de Pablo Neruda e vim cá cair não sei como.
Parabéns, até nem sou muito de poesias mas gostei muito.
Um país é tanto maior quanto os seus poetas forem sucessivamente lembrados. "Cada um de nós deverá ser um arquitecto e se possível um construtor de impérios (...) É que a vida é preciosa e frágil, e nada a defende contra o frio dos grandes espaços (...)" Dixit Saint-Éxupéry. Um Abraço Fraternal por coligir tantos poetas num espaço tão Pequeno/Grande e não permitir o seu esquecimento. Mateus Barreirinhas
E um grande prazer ter a possibilidade de ver este
"Um pouco além do horizonte
Posto repleto de saudades
Farto do tempo e da cidade
Esperando por ti somente"
Que cresça este, dando a "net" um tom alem do cinza.
Olá não-sei-como-te-chamas, blogas bem mas não me alegras? Por acaso alegras, gostei muito do teu blogue, pareces ser indignado que chegue para fazer deste um mundo melhor, ou não.
De qualquer maneira fica aqui o meu sinal de apreciação, continua a blogar.
Em directo do fim do mundo
João Santos aka Jon-X
Sentir e Pensar...Pensar e Sentir...não é pra todos, mas tu és sem dúvida um deles. As tuas "tormentas" estão fantásticas, desde das fotas ao texto. Em mau português: és bué à frente!
Sou apixinada por suas cronicas, por sua poesia.
Adoro o CD falado, ou melhor expressado por Tonia Carrero.
Gostaria de adquirir muitos livros (10) Que Presente te Dar.
Um abraço de sua emocionada admiradora.
Helena
gostei muito de sua poesias!!!!!!!!adorei
VESPERA DE NATAL
Emoções que ressurgem,
Que dão força para continuar,
Dão inspiração para escrever.
Véspera de Natal,
Será que o Papai Noel vem?
Bate a sombra da angustia,
Sinos tocam longe: dim-dom...
Faltam meus pedaços...
Essa vida que vai enfraquecendo
Como uma luz se apagando.
Onde estão os grandes homens?
Grandes ideais voltam pra casa,
E o Papai Noel não vem..
Que tem a saudade com esse frio?
Num mundo distante os sinos continuam,
A solidão atravessa a noite,
E o Papai Noel não aparece...
Vou sair sem me machucar
Por o sapato na janela,
Quem sabe o Papai Noel vem?
sinvaline
e pensando em tu fiquei ate essa hora(02:50)
foi nosso romance bizarro que me prendeu aqui...
Parabens pelo trabalho.
Consta do meu Dossier Terra Artística http://bioterra.blogspot.com/2006/12/terras-da-educaao-artes-e-ideias.html e sugeria a criação de um espaço com torca de links de blogues ou sites que referem As Tormentas.
Abraço
É de tanto passar pelo seu blog ja me doem s pes, um puff seria agradvel... que tal em vez de um grito apenas um poema sussurrado??
As brumas do sono
Estao a dispersar
gostava de poder
Te abraçar
E ate mesmo te beijar
Gostava de te dizer
Que te quero a meu lado
E como sem ti
Fica tudo tao mudado...
Tudo aquilo que já senti
Nao se compara
Ao quanto te desejo
Ao quanto por ti eu mudara
Passaria a vida em cortejo
Por troca de um simples beijo
Mas a aurora está a chegar
Traz consigo o sol
Para to entregar
Inveja e ciúme a estao a afectar
Mulher nenhuma te vai recusar
és o anjo que todas querem presentear
És o caos que todas querem provar
És a perfeicçao que todas querem provar
És o poder que todas querem manter
És o homem que todas querem ter
Falam-te em amor
Cobram o corpo, Lavam-te a dor
O alcool dá aquele ardor
Mata seja o que for
E quando chega ao fim
E voltas para mim...
As lagrimas chovem,
Os corpos se movem,
Procuram o conforto de outrém,
Mas encontram a dor da solidao
A maldita semente da paixao.
este é da minha autoria... continua escrevendo tao distintamente, na areia...
P.S.: este é um mero comentario ao post Prenda
per_109@hotmail.com
Tum! Tum!
É aqui o paraíso?
sera que e necessario haver livro de visitas?
Passei por aqui.... e voltarei ! Parabéns. Algumas "assinaturas" não são dignas da qualidade deste sítio.
Adorei este site. Parabéns e espero que continuem a alimentar quer com poesias quer com estas fotografias fantásticas. Obrigada.
Adorei o site. Não sei como não conheci antes. Só falta o Shakspeare.
Muito interessante este trabalho de divulgação da poesia e poemas dos ilustres autores e escritores da literatura brasileira,parabéns pelo site,
Como é que eu ainda não tinha passado por aqui?!
Vou voltar!
Pela ARRABIDA,
Zé.
Olá
Está publicado que o poema Desejos não é de Victor Hugo.
Trata-se do poema "Votos" de SERGIO JOCKYMANN. Verifique em:
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Politicos/B_SergioJockyman.htm
obrigada
Boas,
O site contém informações bastante úteis e está bem estruturado.
Penso é que deveriam apagar estas duas últimas entradas do Livro de Visitas.
Continuem o bom trabalho,
Prf. Pedro Lopes
Excelente site, de várias perspectivas.
Boa tarde a todos!!
Gostaria de comunicar a todos vocês que conheci Allan Rarebell, uma pessoa excepcional, exemplo de vida, poço de humildade, impressiona qualquer um com seu carisma, sua criatividade em escrever seus poemas. Linhas que, com poucas palavras, dizem tudo! Venho através desse livro de visitas pedir-lhes que publiquem algo dele neste site, pois assim que isso vier a acontecer, tenho a absoluta certeza de que vocês não irão se arrepender, e vão ver resultados tentadores!!!
Obrigada pelo espaço, pela atenção,
Sandra R. Tiago
salve a língua portuguesa.
imagens e palavras. perfeita combinação aos sentidos. som a mais em nosso pensamento.
Felizmente tropecei neste sítio. Parabéns pelo prazer que me deram e.... obrigado.
É magnifico ver a nossa cultura esbanjar beleza
saber que nossos autores, poétas sao de um talento deslumbrante
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Também sou escritor e adoraria ver algo meu publicado neste site.......
Favor considerarem meu pedido.....
Caros administradores do site:
Sou aluna do décimo ano, do curso de Ciências Sociais e Humanas. O meu professor de português encarregou-nos de fazer uma base de dados de TODOS os autores portugueses cuja obra for lida na aula (nem que sejam só duas linhas de um poema!).
Quando comecei o trabalho, usei o google, e através do nome do autor, um dos sites que sempre apareceu foi este. gostei do que li e a informação pareceu-me bastante credível e verosímel. mas de qualquer maneira, preciso das fontes porque tenho que as incluir na bibliografia. não me pareceu um site gorvenamental, nem ligado a nenhum instituto ou religião. estou certa?
por favor, confirmem e acrescentem as fontes/autores de tão informador site.
com um abraço:
mariana pardal
simplesmente maravilhoso esse site!
fazia uma pesquisa e, entrando na biblioteca virtual de Usp, descobri este site e, é claro, adorei-o. Parabêns aos criadores e ao pessoal da manutencção do mesmo. Um abraço.
nunca li poesias até três semanas atrás,quando conheci minha amada,que me fez enxergar o que não tinha enxergado até então.Parabéns pelo site,e por favor coloquem mais poesias de pablo Neruda,pois depois de minha amada ele passou a ser meu poeta favorito.GRANDE ABRAÇO!
Mônica
... lábios maquiados de carne,
pausados em uma eterna beleza,
petrificando como meduza,
os labios que os toca...
Eu adoro esse site e não paro de usa-lo desde que o conheci.
:)
Passei para procurar Neimar de Barros{livro Deus Negro} e passei minha tarde inteira no site.pena que não achei o que eu procurava.Muito bom .
"Do céu ao inferno, do limbo a Deus. A matéria é o ponto de partida, e o ponto de chegada é a alma."
ADOREI ESSE SITE ,PENA Q NÃO O ENCONTREI ANTES!!!!!!!!!!!!
" O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis "( Fernando Pessoa )
Saúde e sorte a todos.beijos,Pam
quaresma amu te volta pah mim nha cretheu
se eu fosse a lirberdade da um pouco de mim a
todos os seres vivos ,as crinças , os passaros se eu fosse a liberdadi gostaria k tds fossem um cravo vermelho
Espectacular ... Adorei
Está nos meus favoritos ...
Beijinhos
Site excelente. Parabéns.
MARAVILHOSO! Quando recebi de um amigo a sugestão de visitar este site, não imaginei o presente espetacular que estava ganhando... passo horas aqui, lendo, sonhando, evoluindo... Parabéns aos organizadores desta verdadeira fonte de riqueza cultural e espiritual.
Nossa as poesias sao lindas...me mandaram uma do Olavo Bilac e resolvi ver as outras obras dele...me animei pq a q me mandaram era linda: Ao coração q Sofre...quem puder le...vale a pena...
a poesia é para mim uma viagem mental distrção ,felicidade ,conhecimento,atraves da poesia se aprende a amar,se aprenmde a conhecer as pessoas ,amo a poesia e ela me faz companhia
adorei esse site + q pena q so encontrei ele apos ter acabado meu trabalho sobre Camilo Pessanha.
bjss
Me encantei com os poemas. Parabéns por esse espaço que nos faz viajar em jóias preciosas deste poeta. Um grande abraço.
Não só assino, como o estou indicando o seu site no blog.
Blogsite , siteblog ou blogs no blog.
muito bom o site de pesquisa...
otimo, todas informaçoes necessarias para um bom conhecimento...
Me encanta leer poemas y por sobre todo los de Pablo Neruda
Gracias por este Genial espacio - Me encantaa!!!!!!!!!!
O site está, sem dúvida alguma, bastante interessante. Já está nos meus favoritos !
(e a poesia nunca é demais.)
eu curti mto esse site, mas tem umas poesias, uns poemas que não fica claro quem é o autor. Mas mto legal.
Esse site é bem maneiro!!!
Super produzido!!!
adorei o site!!sou amante de pesias,poemas,enfim...ma identifiquei muito...
parabens!!!
Muito, muito legal. Instrutivo e fácil de procurar.
Parabéns! Este site representa uma lufada de ar fresco na monotomia dos dias cinzentos, um arco-íris brilhante iluminando um dia de tempestade. Descobri o site por acaso, mas adorei a serenidade, a sensibilidade e a paz que transmite!
sopinha de Mel Banana Ananás
É... simplesmente envolvente e,transmite-nos ums sensação de paz, que jamais encontrei em outos sites do género.
Obg e... faça o favor de continuar.
Adoro poesia e este espaço está muito bem conseguido! Parabéns e força para continuar.
Olá, adorei o seu site e gostaria de deixar este recado!
Abraços,
Leo
Olá!!
Estou maravilhada com este site que descobri por acaso,
amo poesia, minha vontade é de entrar dentro deste site e ler tudo que for possível!
Quero receber mais informações!!
Obrigada!
Magnífico trabalho de recolha e pesquisa. Um local de passeio obrigatório para saciar a alma. Obrigada.
este site e realmente incrivel
Já é um local de visita obrigatória. Obrigado e parabéns pelo trabalho.
Muito bom mesmo esse trabalho.
encontrei este site por acaso quando procurava um poema para enviar a um amigo! encontrei um lindissimo chamado "Tu"...adorei le-lo!adorei sugar cada palvra que o completa!nele estao exprimidos todos os sentimentos que me têm seguido nos ultimos dias! por vezes queremos falar, queremos explicar, queremos dizer aqueles que amamos o que sentimos e nao encontramos palavras para isso, mas ao ler este poema senti que encontrei uma forma de o fazer!! ENVIE LHE O POEMA..ESPERO QUE ME COMPREENDA TAL COMO ESTAS PALAVRAS MA COMPREENDERAM!!!
António Ramos Rosa
Belo Presente para transformar os dias em felizes e perenes natais.
...
Aqui deixo o meu ser o meu parco existir
quero ser gota de orvalho resvalando pela rocha fria
quero voar pelo mais etéreo céu
enfim...
sonho...
desejo...
sair deste corpóreo ser
para habitar lá onde estás
sim! onde tu moras
na eternidade
onde tudo é apenas nada.
LUIS
Mário Cesariny
" ...é curioso que nunca escrevi poemas em casa, éra sempre no cafè depois chegavam os amigos e èra uma alegria...os poemas colocavam-se de lado e nòs conversávamos."
Adorável
Na verdade, o que eu procuro; é uma biobrafia resumida falando sobre vida e obras de Victor Hugo.
Tudo isso porque a minha amiga colocou o nome do filho de Vitor Hugo, aí eu perguntei por que VH, não sei, acho o nome bonito... Então, falei para ela que VH era literário frances, muito importante no mundo das letras. Como ela não sabia nada sobre ele, então fiquei de lhe dar de presente o livro com a biografia de VH. Não sei como encontrar.
Por favor, me ajudem.
Parabéns, muito bom mesmo!!!
...ñ conhecia este senhor,nunca me foi apresentado, infelizmente só quando Os perdemos é que lhe damos valor.
Uma personagem adoràvel pela reportagem que vi no Canal 1 da RTP...de onde memorizo esta expressão:
" ...é curioso que nunca escrevi poemas em casa, éra sempre no cafè depois chegavam os amigos e èra uma alegria...os poemas colocavam-se de lado e nòs conversávamos."
Muitos PARABÉNS!!!!! É bom ver uma celebração tão grande e tão boa do que melhor se faz em lingua portuguesa....
Continuem....sempre
Fantástico!!!!!
Olá Luis (peço desculpa por tanta intimidade)
Procurava o Cântico Negro de José Régio, e eis que me aparece este divinal site!!!! Claro, ficou logo na 1ª linha dos favoritos e ando a explorá-lo aos poucos, porque tudo nele merece ser saboreado, mastigado, digerido! Parabéns, pouco mais posso dizer, não sei como expressar este maravilhoso sentimento de descoberta! BEM HAJA!!!
Amigo:
peço-lhe, através deste, a divulgação de meu site recentemente criado. Sou também presidente do Instituto Nacional Brasileiro Senador Joaquim Augusto de Assumpção, entidade que reúne 15 seções, sem fins lucrativos.
Agradeço-lhe, desde já, sua atenção e acolhida.
Felipe Assumpção Gertum
Site: www.felipeassumpcaogertum.com
Amigo, conheço-te e visito-te com muita regularidade. Gosto de escrever "sou aprendiz de feiticeira" ... Poesia, prosa ... O que seja ...
Escrevo por "terapia", por puro prazsr e por uma causa, um Projecto "Gôndola por África" ... está a começar a andar ...
Tu, com o teu trabalho de compilação és-me precioso. Bem hajas!
Encontras todos os meus blogs em Contactos!
Quanto ao Escrito na Areia ... escreve amigo, na areia, nas nuvens ... na maresia ... escreve, porque o que escreves é lindo!
E, amigo, quem sabe se não queres aderir ao Projecto e doar algo que tenhas escrito? ...
Mel
Amo Pablo Neruda, aqui fico horas lendo seus poemas.Adorei tudo, obrigada pelo site.
Obrigado por ter encontrado, pesquisando na Internet, este site maravilhos que tem tudo de literatura, principalmente Poesias que eu adoro.
Morro do Chapéu-Ba, 23 de outubro de 2006
Minha primeira visita à página, adorei! estava precisando do amor e da dor das palavras tão bem ditas em português! Que meus amores se percam em brilhantes linhas de sonhos escritos em eletronicdos digitos impossíveis, mas queria dizer em poesia de minha alegria de ficar tristemente feliz. Valeu.
sem mais palavras...ESPECTACULAR...adoro Mafalda Veiga, adoro poesia, adoro sentimentos e falar deles....tou à 3 h no vosso site e n quero sair...aahhhhh.....só hoje vos conheci mas um grande obrigada por existirem...TÁ LINDO...ADOREI TUDOOOO........assinado:gaivota em terra...
Obrigado a vocês todos por compartilharem a vossa alma.
estou há horas a ler os poemas do v/ site.uns tocam-me mais do que outros o que é natural! mas gostei muito.sem ser ambiciosa também gosto muito de fazer poesia.que disse eu? a poesia para mim é uma necessidade e brota em momentos de maior sofrimento.melancolica ? talvez mas sentida.O poeta é um sofredor, mas nem sempre está sozinho...PARABÉNS
Gostei. De como está organizado, do que reúne, dos cantinhos da Mafalda Veiga e da Arrábida. Parabéns
Muito bom e muito interessante á 1ª vista. Vou explorá-lo com todo o interesse e curiosidade, assim que tiver tempo. É para continuar, sempre.
Maravilha!!!!
Simplismente encantador este site sobre Neruda!
Considero como obra linda e valiosa!
Parabéns! Achei o máximo valorizar a nossa lingua portuguesa. Já adicionei nos meus Favoritos.
É bom ver que existem sites que preocupam em propagar o conhecimento e alagar a consciência daqueles que a procuram...
Fazia uma simples pesquisa sobre Al Berto, quanto me deparei com este site. Genial! Junta-se o util ao agradavel, a poesia à paisagem cá da terra. Faltou-me ver Sesimbra! De qualquer das formas, Parabens!!
Faltam os poemas de Paulo Afonso e o seu livro: Vinte e Cinco Minutos de Fantasia
Fico aguardar noticias sobre este poeta.
Obrigado
Simplesmente gosto muito dos poemas aqui mencionados...
Mas ja agora, na roleta vejam se conseguem por muitos mais autores portugueses:-)
beijinhos
EXCELENTE - ADOREI E APROVEITAREI CADA INFORMAÇÃO QUE ME FOI PASSADA
o site esta fantastico os poemas lindos!!!!!
simplesmente encantada
Estou maravilhada com este site!!! Saibam que ele figura entre os meus favoritos....
Como vai colega?!Adorei o conteúdo literário que abrange de uma riquesa cultural muito vasta para todos que apreciam o bom sabor da boa literatura. Passo aqui pra convidar lhe e todos seus amigos pra conhecer os links de Fotos, Humor (Piadas), Letras de músicas, mais de 130 poemas próprios, Pensamentos Poéticos e filosóficos, Prosas, Contos, Sonetos, Clecks, Chat e na porcentagem de votos dentro de nossas enquetes: sua escolha no Time do Coração, Poeta predileto, Estilo Musical e a escolha das mais de 30 Bandas Nacionais, Signos, Religião e seu Lazer Favorito, bem como a Maior e Melhor virtude humana sem ser AMOR. Estou disponibilizando, 6 canções profissionais, gravadas em estúdio (masterização e mixação) ainda dentro estilo rock, punk poético e pop-rock. Baixe já suas 6 canções free, onde sou o cantor e compositor das mesmas no endereço www.vinicius.poesia.nom.br Se der, nos presenteie deixando seu comentário no LIVRO DE VISITAS. Valeu! Aguardo vc lá! Abraços poeticamente musicais de Vinicius Bueno
Fiquei simlismente encantada com o site.....é lindo!!!!
Este é um local dedicado aos que amam a arte da palavra escrita. Abraços fraternos, Cleberson williams,,,
Só gostava de entender quem é que escreve tudo isto.... é bonito... simplesmente agradavel...revelando cognição, inteligencia, saber viver
gosteria de conhecer vida e obras de fernando pessoa e seu web para melhor actualizacao
Mario Quintana tenho apenas anos e sempre o adimirei
Continuo a achar fabuloso que a arte da palavra não desapareceu ainda nem se encontra inerte no seio do visual dos dias de hoje.
Tudo se torna superfulo quando usado sem sentimento. Aqui encontro tudo menos isso... e assim me proporciona momentos de deleite.
Obrigado por tão belas palavras...
"Foi acidentalmente que caí neste site e adorei...simplesmente maravilhoso!! Parabéns.
Caro Luis,
Mesmo não sendo escritor ou poeta, sou ainda assim leitor.
Estou agora a descobrir o mundo dos blogs e este foi uma supresa bastante agradavel.
Parabéns pelo trabalho desenvolvido. Alguns apontamentos sao magnificos. Posso participar? Espero que sim....
A literatura tem muitos escritores famosos mais nenhum deles representa tão bem a personalidade humana e os seus contantes altos e baixos quanto Florbela Esoanca.
Eterno admirador!!!!1
Prezado Amigo (a):
Convivemos no mesmo território – o da palavra, portanto posso tomar a liberdade de cumprimentá-lo e dizer que também misturo letras, que resultam como as suas em poesia e prosa. Escrevo de uma cidade chamada Quaraí, onde a produção cultural nos liberta da vida interiorana. Assim é meu mundo, cercado de livros e correspondências, sejam estas virtuais ou não. A virtualidade hoje é um fenômeno do mundo moderno, que tem suas virtudes, também seus defeitos. Mas enfim, prefiro ater-me as virtudes que são as propulsoras da amizade, da aproximação de culturas e também dos povos.
Publico bimestralmente um alternativo chamado “Mensageiro”, este jornal impresso prima por receber em suas páginas o universo cultural.
Para receber nosso jornal: Envie seu endereço para mensageiro@san.psi.br ou escreva para: Rua Dartagnan Tubino, 901 – Quaraí – RS – Brasil Cep. 97560-000
Simplesmente lindas páginas
É um gosto saber que há quem persista em levar ao conhecimento de muitos aquilo que para outros tantos é, infelizmente, desconhecido... Parabéns. Apenas um reparo... há um soneto de Vinicius de Moraes que está intitulado com o nome do prórpio autor mas que na realidade tem o nome de Soneto da Separação ("De repente do riso fez-se o pranto silencioso e branco como a bruma (....) Mais uma vez parabéns!
ola a todos os amdores da alma ,que procuram sanar o fogo interior, continuem em movimento.
obrigado ao colecçionador de poemas que reuniu esta sabedoria ,para a ofereçer.
ESSA VISITA ME FEZ BEM,FEZ MEU DIA ME SORRIR.
AQUELE QUE ESTAVA CINZA,FICOU CLARO AGORA ,ESTOU INDO EMBORA.MAS LEVO NO PENSAMENTO ,QUE TEMOS A CADA MOMENTO SURPRESAS INESPERADAS.COMO ESTA PAGINA TÃO LINDA .
DALVA VEPPO
Muito obrigado pela belíssima página!
É um gôsto assinar esta Página.
MS
Encontrei um poema lindo chamado de Amor Maduro escrito por este grande homem. Acredito que somente pessoas grandiosas poderiam escrever com tanta simplicidade, veracidade e intensidade.
óptima página!
Hei-de voltar a este recolhimento electrónico...Bravo!
AMO PESIAS. ESTAVA A PROCURA DE OLAVO BILAC
E ENCONTREI OUTROS TESOUROS DE IGUAL VALOR.
VISITAREI COM FREQUENCIA ESTA PG. .
COMO POSSO EU ESPOR MEUS POEMAS AQUI?
Uma fotografia de Setúbal ao entardecer é sempre mágico ... E vista da Arrábida, ainda mais.
"Os desabafos limpam o mal que nos ... Atormenta" (Maloveci)
Fica bem.
Devido aos chamados "problemas informáticos" perdi por completo o livro de visitas com todas as vossas mensagens.
As mensagens que me dão força e vontade de continuar com isto.
Vou tentar recuperar algumas, mas aproveito para agradecer as palavras gentis que deixam aqui nas tormentas.
Fico contente por sentir que o esforço para meter isto de pé tem utilidade para algum de vós, que partilham comigo o gosto pela poesia.