Deixei a noite em cacos completamente despida
Fechada hermeticamente numa escuridão esculpida
Abandonada no bueiro da solidão mais corrompida
Escrevo cada verso com a alma tão dolorida
Deixo que flutuem no semblante do tempo
Tantas, tantas lágrimas copiosamente bem carpidas
Em apuros a noite sitia cada breu abissal e profuso
Descongela as emoções que além pelejam constrangidas
Ardente visão ressuscitando nesta fé jamais oprimida
Frederico e Castro