Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Brisas esporádicas aleatórias e vibrantes Sufocam o imenso horizonte de palavras arfantes São a réplica de muitas preces emocionadas e possantes
Gemendo silenciosamente a manhã espreguiça-se galante Da noite ainda restam restos de uma escuridão conflitante Da luz transbordará a esperança qual bálsamo hidratante
Nas sobras de uma hora além regurgitada e sibilante Faz-se a assépsia a uma carícia infecciosa e oxidante Mesclam-se afectos tão diluvianos…quase arrepiantes