Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Foi-se embora o poente e ficou somente A solidão na sua corte esbelta e suprema Rabisco palavras que se afogam além junto à Maresia de rimas e gestos quase blasfemos
Foi-se embora o poente e a noite assim chegará Inspirada, apaziguante e tão descomedida Inverosímeis serão as gargalhadas bem urdidas Nos céus rumando ao finito vão escuridões tão iludidas