Pricilaferreiraaguiar2017

Pricilaferreiraaguiar2017
Essa sou eu, uma menina crescida e com toques fortes de mulher que se descobre e se descreve enquanto escreve, e que ama Bethânia, detesta frescura e falsidade.
Nasceu a
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O Labirinto

O labirinto
Naquele quarto escuro
A luz havia sido engolida
Nem ecoava voz ali
E o choro da criança se calou
Nem a lágrima fazia tinido algum ao cair
Os medos imperavam
A vida, essa, passava, ia, triste.
Fantasmas faziam ronda ali
Eu os sentia, os alimentava
Quem sabe talvez ali fosse um portal
Uma saída para o vazio
Uma saída do real
A entrada para o nada
E me perdi no meio
Era pequeno demais
Mas tinha muitos caminhos compridos
Que acabavam sempre no começo
De caminhos estreitos
Rodava, voltava e corria
De um lado para o outro
Louca
Andava, me arrastava
De novo, e de novo
Mais uma vez...
E ali estava
Tinha o tamanho da minha mente quando percebi,
Meu Deus, aquilo não tinha fim
Então decidi
Queria encontrar a saída
Pois ja era em carne
Ferida, tudo por um fio
Isolada, confusa e prostrada
Diante da loucura e da possível sanidade
Saindo da mente e indo de encontro ao coração
Encontrei para minha surpresa
Luz, sentimento, vida, um sentido para a existência, razão.