Ajoelhado ao céu apresto,
Súplicas de mim pesado libelo,
Do coração intrínseco desvelo,
Deste penar tão funesto.
Dor n'alma demais indigesto,
Destes olhos arrependimento vertê-lo,
E no corpo esperança aquecê-lo,
Renunciando a tudo confesso.
Da vida a bonança,
Cujas paixões posso,
Feliz morte no amor enlevo.
Deixarei algures a lembrança,
Do bem que fiz endosso,
Riqueza bendita daqui levo.