Pobre dignidade (soneto)
Se em cada ser houvesse compreensão
Houvesse amor, respeito, educação
Afastar-se-ia do mundo a maldade
Cada um podia ter privacidade
O ignóbil e pútrido comportamento
De quem roubar e matar, tem no intento
Fica à margem da solidariedade
Que deveria unir a todos na amizade
Mergulhados na injustiça e devassidão
Executores na senda da humanidade
Na morte, vão trilhando a crueldade
Levianamente e sem explicação
Indiferentes à verdade e à razão.
- Expostos ao terror de sua rebelião !
Porangaba, 04/12/2012
Armando A. C. Garcia
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