Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Alimento todo este silêncio com ecos de Uma nova esperança sincronizada em muitas Gratuitas gargalhadas além fertilizadas
Desfaço cada curva do tempo e nele me Embrenho mais homogeneizado regando a alegria Quase gigantesca, tão geométrica, bem enraizada
Além no futuro esvoaça a solidão prenhe De tristezas tão profundas e cabe-me embebeda-las Com memórias ilustres, clementes...tão galvanizadas
Manietei a madrugada e fundi-a na tela do tempo Roubei até todas as tranquilidades que um beijo antes me dera Até gizar por fim uma caricia, jurada, amenizada, potencializada
Desamparado o céu esconde-se no seu breu imenso Monopoliza cada gota de luz canonizada num verso bem Vasculhado..ali onde desaborreço a saudade sempre hostilizada