Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Em gotículas subtis e apaixonadas o céu Desagua por fim a meio da manhã tão Delicada, deixando uma peregrina ilusão A vadiar categoricamente apaparicada
A mística das manhãs reside em deixar fugir Todos os raios de sol inadvertidamente desatinados Para que se semeie na fé essa gentil esperança Ressuscitando, apaixonada e plena de pujança