Vem ao meu pátio ver crescer a sombra ó cheia de dois olhos minha amiga Olha-me olha-me como quem chove conicamente sobre um coração deposto do corpo que o cercava
No ulmeiro do caminho vegetal comentador do nosso amor a folha tímida não partiu ainda e ameaça encher a tarde toda Cubra-te ela a fronte quando morrer aquém dos pássaros
Repousa minha amiga as mãos sobre o lugar onde estiveram as palavras e que os gestos arredondem um templo para a luz que dos olhos despedes