Danilo  de Jesus

Danilo de Jesus

1998-11-22 vitoria da conquista
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versos que grito, alto!

Não julgo quem não me deu a mão

Ou não me convidou para entrar

Não julgo e também não o quero!



Mas quantas,ai meu Deus! quantas vezes eu estive ali

Feito uma roupa estirada no varal

Esperando..

Precisando ...

Que sol viesse me secar



Tão jovem...

e com tanta angustia no peito

e marcas tão profundas no caçarão



Tão calmo

e ainda assim brutalmente tão esquecido

Tão bom

e mesmo assim a tanto tempo perdido, a esmo,

como algo ruim que deve também se esquecido



Tão carinhoso

e também tão maltratado ,

feito uma nota que suou no escuro

e que ninguém soube qual foi



Tão romântico

e tão desperdiçado,

como uma torneira que a tempos jorra séculos por segundos



juro que reneguei

juro também que não foi por querer que não foi por querer

Talvez eu

Esperasse

Ttalvez eu

precisasse

ou talvez eu...

Mentisse

Fugisse

e também falasse sempre a verdade



Mas não merecia o mesmo

Juro que não merecia o mesmo

Porque em mim a dor foi... além

Porque em mim o amor foi o primeiro

Porque em mim o amor foi maior tão maior



Que por ele eu fiz pequenas loucuras

Que não faria por grandíssima certeza alguma

E para que ele batesse no meu peito

eu

Esperei

Precisei

Que cada hora doesse por mil anos



Não é magoa que remoo

São só versos que grito, alto!













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