Insanidade.



Pesadas são suas mãos agora, como se fossem transpassar, todo o teu calor, sinto ardendo em meus orgãos. Digo pausadamente todas as minhas dores, mas é como se fosse inutil tentar lhe enfrentar. Teu corpo me fere, ao deitar-se em mim, tudo em você me machuca como se fosse arrancar minha pele e deixar-me apenas com os ossos expostos. Seu olhar, se tornou duvidoso agora, sinto medo de ter-lhe, sinto medo de tentar expressar-me diante de ti. Tudo o que um dia foi bom, se torna obscuro com o vento, o vazio que já sentia bem antes de lhe ver, expande dentro de minha alma, e novamente me pergunto... Que alma?

Pesada és sua fala, enganada por mim mesma, sempre fui por você. Este meu amor, tão possessivo, me acolhe e percebo ao decorrer dos dias que amo-te, e enfim tornei-me uma doença, espalhando-me pelo ar, entrando em cada ser vivo deste universo, indo para todos os horizontes existentes. Ouço tua voz ecoando em meus pensamentos de luxuria, suas mãos sempre me alcançaram, tua sanidade me castiga, pois minha insanidade sempre foi presa em uma gaiola e agora, preciso liberta-la diante de ti.

aunnt.
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