
Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
42087
14
34
Pandemia
As carnes vão para onde não conseguimos ver ou sentir,
essas ocupam a terra e os céus,
a luz já não está no fim do túnel,
a luz já não habita os olhares,
a fé faz-se morada nos corpos frios,
a vida já não é mais palpável.
A fé adentra os cômodos,
já que lá fora o mundo paralisa,
hospitais tornam-se produtores de vida em larga escala,
milhares de pessoas procuram por oxigênio e pelo renascer.
A pandemia nos obriga
a acreditar cada vez mais no potencial
de integração e inclusão do mundo,
numa luta que parte de todos.
295
0
Mais como isto
Ver também