
Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
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Comunhão do terror
As traças roendo os nossos traços,
a natureza em colapso geme fortemente
na voz de pessoas com falso mérito,
todas as fincadas que o passado sentiu, ouviu e sucumbiu,
são comungadas em atmosfera coletiva,
as amarras que nos ditam,
são as mesmas que nos marcam indignamente,
nesse verbo rasgado e rasurado em sangue morno,
nas veias latentes de nossos corpos.
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