mgenthbjpafa21

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Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.

1965-05-01 Vitória, Porto
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uma gata faminta, que a boca não minta.

O passado roubado numa gata faminta,
Que não lava a louça, que dizem que não presta.
Ela ama os ventos loucos nos cabelos soltos,
Ela não vai a Harlem nem sobe à boca do Falete,
Ela não transa com um, engana e fascina sete.

É uma miragem, é uma imagem, minha aleivosia,
Minha teimosia, meus sonhos e falta da maresia,
Do mar salgado e do Skunk, erva esclarecida,
Ela é com quem podia ter dançado toda a noite,
Até a aurora salientar as cores de olhos visionários,
E se furtar a qualquer consequência ou açoite.

Ela é a luz que me ilumina e me diz:

Meu bem, não vai, fica só mais esta noite.
Eu sei, fui ficando, e na verdade peguei
O maior

Açoite, intrusão, tiro porrada e bomba,
Uma festa de valpurgis de arromba. 

Essa gata de arromba eu libertei,
Tanto o choro, perdi o decoro,
Mas me apartei e por amor a ela não mais voltei. 


P.S.

E, ao contrário de outra vagina cuja estima foi centelha,
e o nome publiquei, o desta calo e calei.


Que um é o contraponto do outro e dizer um nome e é nomear uma fição, se de poesia ou aleivosia se trata.
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